Que o ESG tem ganhado relevância crescente no mundo corporativo todo mundo já sabe. O que tem acontecido é uma análise cada vez mais profunda do impacto dessa evolução no mundo corporativo com o intuito de avaliar diversos aspectos dentre eles o impacto dos riscos financeiros. Recentemente a KPMG realizou uma pesquisa voltada para a gestão de riscos financeiros e ESG. Confira agora quais as conclusões dessa pesquisa. Continue a leitura!
Um estudo da consultoria KPMG, denominado “Impactos de Fatores de Riscos ESG na Gestão de Riscos em Instituições Financeiras”, foi realizado num cenário de forte pressão nacional e internacional em torno da quantificação dos riscos financeiros envolvendo ESG, para que stakeholders, sobretudo os C-Level, possam compreender de maneira mais ampla, como as estratégias de negócio podem prevenir esses riscos.
Tendo em vista que, atualmente, não há critérios uniformes voltados para análise de riscos financeiros ESG, o que parece ser consenso, é que os riscos ambientais e sociais são os mais relevantes, tais como clima, ecossistema e desigualdade social.
Os riscos ESG podem afetar, segundo conclusões do estudo em análise, as instituições financeiras e não financeiras, o preço de mercado, a liquidez e os riscos operacionais, daí a necessidade da incorporação pelas organizações de uma estrutura robusta de gestão de riscos financeiros.
Diante desta percepção, o Conselho Monetário Nacional (CMN), o Banco Central do Brasil (BACEN) e a Superintendência Nacional de Seguros Provados (SUSEP), têm intensificado a regulamentação, por meio de resoluções, as quais devem entrar em vigor no segundo semestre de 2022.
A KPMG concluiu ainda que uma das principais preocupações é o risco de crédito, uma vez que uma norma contábil internacional (IFRS 9 Financial Instruments), que regula o setor deve influenciar nos critérios de oferta de crédito pelas instituições financeiras.
Neste contexto, a análise de crédito deve considerar fatores específicos de riscos ESG, com foco principal em aspectos climáticos, o que deve representar uma forte tendência em considerar questões climáticas e de ecossistema, como critério de análise de riscos financeiros do negócio.
Conclusão
O estudo da KPMG concluiu que é preciso um envolvimento cada vez maior dos gestores dos negócios no sentido de tomar ações efetivas para integrar em suas atividades as mudanças regulatórias relativas à sustentabilidade.
Essas ações são imprescindíveis para acompanhar o movimento do mercado e se adaptar a este cenário que se modifica rapidamente.
Assim, as empresas precisam responder às demandas de revisão da sua estratégia de negócios, das políticas de gerenciamento de riscos financeiros e elaborar um plano de ação de impacto contábil e regulatório, visando a integração da sustentabilidade às estratégias do negócio.
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