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Riscos operacionais: O que são e quais os principais tipos?

Riscos operacionais: O que são e quais os principais tipos?

Os riscos operacionais representam potenciais falhas nos procedimentos internos de uma empresa, resultando em prejuízos que podem derivar da perda de qualidade ou matéria-prima, acidentes e várias outras circunstâncias.

Desse modo, os riscos operacionais não se limitam apenas aos processos internos, mas também podem estar relacionados a pessoas, sistemas ou eventos externos.

Note que as organizações enfrentam dois tipos de riscos: o primeiro é o risco operacional intrínseco, relacionado a falhas nos processos, pessoas e sistemas. O segundo são os eventos de risco operacional, que surgem de fatores externos, como práticas inadequadas de clientes e fornecedores, por exemplo.

Neste contexto, as empresas estão cada vez mais conscientes da importância de implementar processos eficazes em suas operações, reconhecendo o gerenciamento de riscos como uma prática essencial para garantir sua sobrevivência e sucesso.

Neste artigo, forneceremos todas as informações essenciais sobre o risco operacional, visando oferecer o conhecimento necessário tanto para você quanto para sua empresa. Continue conosco para saber mais.

 

Quais são os tipos de riscos operacionais?

O risco operacional pode ser dividido em três categorias distintas: risco organizacional, risco pessoal e risco de operação. O risco organizacional surge de deficiências na estrutura da empresa, pois muitas organizações adentram o mercado sem um planejamento de longo prazo adequado.

O risco de operação envolve falhas nos sistemas, seja por questões técnicas ou brechas de segurança. Por fim, o risco pessoal diz respeito ao capital humano da organização. É importante destacar que essas três categorias são responsáveis pelos diferentes tipos de riscos operacionais.

Assim, os eventos de risco operacional comuns envolvem danos a ativos físicos, ações trabalhistas decorrentes de acidentes devido à falha na segurança do local de trabalho, não cumprimento de prazos e gestão de atividades, falhas tecnológicas, fraudes, erros, interrupções nas operações, e problemas no atendimento ao cliente e na execução de acordos, dentre outros.

No entanto, é preciso que as instituições sejam estabelecidas sobre bases sólidas, com processos claros, a fim de garantir a sua sobrevivência e preparação para desafios futuros.

Em outras palavras, há uma ampla variedade de riscos operacionais, contudo, muitas vezes são menos evidentes do que outros tipos de riscos e podem ser difíceis de identificar com precisão. Os tipos mais comuns de riscos organizacionais são:

  • Fraude: Pessoas com acesso às informações e processos da empresa, como funcionários, parceiros ou indivíduos externos por meio de engenharia social, podem buscar obter ganhos financeiros de atividades ilícitas, como licitações fraudulentas, superfaturamento e omissão de valores;
  • Falhas de segurança: É essencial que as empresas possuam sistemas seguros capazes de resistir a tentativas de invasão por parte de criminosos. No entanto, falhas podem ocorrer, permitindo que invasores acessem informações dos bancos de dados, sejam elas confidenciais ou não;
  • Falhas humanas: Todos estão suscetíveis a cometer erros, intencionais ou não. Por isso, é fundamental ter procedimentos de monitoramento e ação para proporcionar medidas adequadas de correção caso ocorram falhas;
  • Falhas nos sistemas: Assim como as pessoas, as máquinas também podem apresentar falhas. Sistemas de segurança e produção podem, em determinado momento, não funcionar conforme o esperado, acarretando problemas para as organizações;
  • Deficiência de estrutura: As empresas buscam ter estruturas sólidas para garantir sua sobrevivência e sucesso.

Diante deste cenário, as organizações devem incorporar a gestão de riscos em seus processos internos.

 

Como mitigar os riscos operacionais?

Para mitigar os riscos operacionais, as organizações devem estabelecer normas e processos alinhados com seus regulamentos internos e especificidades. O departamento de Compliance atua justamente nesse aspecto, auxiliando na elaboração dessas normas e monitorando sua implementação.

O reconhecimento e a identificação dos riscos são passos fundamentais para antecipar-se a eles e reduzir seus impactos. Isso permite que a empresa invista de forma mais segura e alinhada com seus objetivos.

Para tanto, a gestão da qualidade, o treinamento dos colaboradores para identificação de riscos e o apoio do compliance são essenciais nesse processo.

Há ainda metodologias como Análise Preliminar de Risco, os 5 Porquês e o Diagrama de Ishikawa que são comumente utilizados para identificar e gerenciar riscos operacionais, permitindo que a empresa planeje e direcione seus esforços para minimizá-los.

 

Conclusão

O gerenciamento de riscos operacionais traz diversos benefícios, como aumento da eficiência operacional, redução de perdas e acidentes de trabalho, além de facilitar a identificação de ameaças e melhorar a qualidade dos controles internos.

Por fim, é importante ressaltar que o gerenciamento de riscos operacionais deve ser contínuo e integrado à cultura e métodos operacionais da empresa. Isso garantirá que a organização possa enfrentar as mudanças e desafios constantes do ambiente empresarial, minimizando ameaças e aproveitando oportunidades.

Agora que você já sabe mais sobre os tipos de riscos operacionais, se você gostou desse conteúdo, deixe seu comentário e compartilhe com que ele possa ser útil!

 

Gabriela Maluf

Founder & CEO da Thebesttype, empreendedora, escritora, advogada com 18 anos de experiência, especialista em Compliance Trabalhista, Relações Trabalhistas, Sindicais e Governamentais, Direito Público e Previdenciário, palestrante com mais de 200 eventos realizados e produtora de conteúdo técnico otimizado em SEO para sites e blogs. Atualmente ajuda empreendedores e profissionais liberais a crescerem digitalmente por meio de estratégias de Marketing de Conteúdo.

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