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Segurança Cibernética: O que é, como funciona e quais são os tipos?

Segurança Cibernética: O que é, como funciona e quais são os tipos?

O que é segurança cibernética, como funciona, os tipos existentes e suas práticas essenciais para proteger dados e sistemas digitais contra ameaças virtuais.

A segurança cibernética é uma área essencial na proteção de sistemas e dados digitais contra ameaças virtuais e proteção das informações sensíveis, abrangendo desde a implementação de tecnologias de defesa até a conscientização dos usuários, a segurança cibernética é uma ferramenta chave para a preservação da integridade e confidencialidade dos ativos digitais.

Vale frisar que com o aumento da dependência da tecnologia e da interconectividade, os desafios enfrentados na proteção de informações sensíveis também se multiplicaram. A segurança cibernética abrange uma ampla gama de práticas, desde a implementação de firewalls e sistemas de detecção de intrusões até a conscientização dos usuários sobre práticas seguras de navegação na Internet.

Neste artigo trataremos a respeito do que é, como funciona e quais são os tipos de segurança cibernética. Siga com a leitura para saber mais!

 

O que é segurança cibernética?

Segurança cibernética, também conhecida como segurança da informação, é o campo dedicado à proteção de sistemas de computador, redes, dispositivos móveis, dados e programas contra o acesso não autorizado das informações.

A sua implementação envolve uma variedade de práticas, tecnologias e medidas para garantir a confidencialidade, integridade e disponibilidade das informações e sistemas digitais. Confira agora algumas delas:

  • Prevenção de ataques: Implementação de firewalls, sistemas de detecção de intrusões e outras medidas para evitar que invasores ganhem acesso não autorizado aos sistemas;
  • Detecção de ameaças: Monitoramento constante de atividades suspeitas ou anômalas nos sistemas para identificar possíveis violações de segurança;
  • Resposta a incidentes: Desenvolvimento e implementação de planos de resposta a incidentes para lidar com violações de segurança quando elas ocorrem, minimizando os danos e restaurando a operação normal o mais rápido possível;
  • Criptografia: Uso de técnicas criptográficas para proteger a confidencialidade dos dados, garantindo que apenas usuários autorizados possam acessá-los;
  • Autenticação e controle de acesso: Implementação de sistemas de autenticação forte, como senhas complexas, autenticação de dois fatores e biometria, para que apenas usuários autorizados tenham acesso aos sistemas e dados;
  • Educação e conscientização do usuário: Treinamento dos usuários finais sobre práticas de segurança cibernética, como identificar e evitar phishing, manter senhas seguras e atualizar regularmente o software;
  • Atualizações e patching: Manutenção regular dos sistemas para que todas as vulnerabilidades conhecidas sejam corrigidas por meio de atualizações de software e patches de segurança;
  • Auditoria e conformidade: Realização de auditorias regulares e garantia de conformidade com regulamentos e padrões de segurança cibernética relevantes.

A segurança cibernética é uma preocupação cada vez mais importante devido ao aumento das ameaças cibernéticas, como ataques de ransomware, phishing, hacking e espionagem cibernética.

 

Como funciona a segurança cibernética?

A segurança cibernética funciona como um sistema complexo de defesa e proteção dos recursos digitais, como sistemas de computador, redes, dispositivos móveis e dados, contra uma variedade de ameaças cibernéticas. Ela envolve uma combinação de tecnologias, práticas e medidas organizacionais projetadas para proteger a confidencialidade, integridade e disponibilidade das informações digitais.

Em seu núcleo, a segurança cibernética opera em várias frentes simultaneamente para identificar, mitigar e responder a ameaças cibernéticas. Isso inclui a implementação de medidas preventivas, como firewalls, sistemas de detecção de intrusões e controles de acesso, para evitar que invasores ganhem acesso não autorizado aos sistemas. Ao mesmo tempo, a segurança cibernética também se concentra na detecção de atividades suspeitas ou anômalas por meio de monitoramento contínuo e análise de logs de segurança.

Quando uma ameaça é detectada, a resposta rápida e eficaz é fundamental. Isso envolve a ativação de planos de resposta a incidentes, tais como o isolamento de sistemas comprometidos, a remediação de vulnerabilidades e a restauração de backups de dados, se necessário. Além disso, as organizações devem conduzir investigações pós-incidente para entender as causas raiz do ataque e implementar medidas preventivas adicionais para evitar incidentes semelhantes no futuro.

A segurança cibernética também é uma questão cultural e organizacional, não apenas técnica. As organizações devem promover uma cultura de segurança cibernética entre seus funcionários, oferecendo treinamentos e trabalhando em prol da conscientização sobre práticas seguras, como o uso de senhas fortes, a identificação de phishing e a proteção de informações confidenciais.

 

Quem é responsável pela segurança cibernética?

A responsabilidade pela segurança cibernética é compartilhada por toda a sociedade. Isso porque cada usuário de dispositivos digitais, como computadores, smartphones e tablets, tem responsabilidade em zelar pela segurança de suas próprias informações.

Em outras palavras, as empresas, instituições governamentais, organizações sem fins lucrativos e outras entidades têm a responsabilidade de proteger os sistemas e dados que gerenciam. Isso envolve a implementação de políticas de segurança cibernética, a alocação de recursos adequados para proteção contra ameaças e a educação dos funcionários sobre boas práticas de segurança.

Dentro das organizações especificamente, a definição da Política de Segurança Cibernética e do Plano de Ação e Resposta a Incidentes requer aprovação do conselho de administração ou, na sua ausência, da diretoria. Esses documentos devem passar por revisão anualmente para garantir sua relevância e eficácia contínuas. Além disso, é preciso que a instituição designe um diretor responsável pela implementação e execução tanto da política quanto do plano, assegurando uma abordagem proativa e coordenada na proteção dos ativos digitais da organização.

Os governos, por sua vez, têm um papel importante na proteção da infraestrutura crítica e na criação de regulamentações e padrões de segurança cibernética. São os órgãos governamentais os responsáveis pela criação de normas para responsabilizar as organizações por violações de segurança cibernética e colaborar internacionalmente para enfrentar ameaças cibernéticas transfronteiriças.

Há ainda as empresas de segurança cibernética, provedores de serviços de Internet, fabricantes de hardware e software, que têm a responsabilidade de desenvolver e fornecer produtos e serviços seguros. Isso inclui a implementação de práticas de engenharia de segurança durante o desenvolvimento de software e hardware.

A segurança cibernética é uma preocupação global que requer cooperação internacional. A comunidade internacional, por meio de organizações como as Nações Unidas, a OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) e a União Europeia, trabalha para desenvolver normas e protocolos de segurança cibernética, além de promover a cooperação entre os países para combater ameaças cibernéticas.

 

Quais os tipos de segurança cibernética?

Os tipos de segurança cibernética abrangem várias camadas de defesa e estratégias para proteger sistemas, redes e dados contra uma variedade de ameaças digitais. Confira agora os principais tipos:

  • Segurança da Rede: Envolve a proteção da infraestrutura de rede contra ataques, como DDoS (Negação de Serviço Distribuído) e intrusões. Isso inclui a implementação de firewalls, sistemas de detecção de intrusões (IDS), sistemas de prevenção de intrusões (IPS) e monitoramento de tráfego de rede;
  • Segurança de Endpoints: Centra-se na proteção de dispositivos individuais, como computadores, laptops, smartphones e tablets, contra malware, ransomware e outras ameaças. Isso inclui o uso de antivírus, firewalls de host e sistemas de prevenção de intrusões em endpoints;
  • Segurança de Aplicativos: Visa proteger os aplicativos contra vulnerabilidades e ataques, como injeção de SQL, XSS (Cross-Site Scripting) e ataques de injeção de código. Isso envolve práticas de codificação segura, testes de segurança de aplicativos e o uso de firewalls de aplicativos da web (WAF);
  • Segurança de Dados: Concentra-se na proteção dos dados sensíveis contra acesso não autorizado, divulgação ou modificação. Isso inclui técnicas de criptografia, controle de acesso baseado em função, tokenização e máscaras de dados para garantir a confidencialidade e integridade dos dados;
  • Segurança em Nuvem: Consiste na proteção de dados, aplicativos e infraestrutura hospedados em ambientes de nuvem pública, privada e híbrida. Isso inclui a autenticação de usuários, a criptografia de dados em repouso e em trânsito, e a implementação de controles de acesso granulares na nuvem;
  • Segurança de Identidade e Acesso: Centra-se na autenticação e autorização de usuários, garantindo que apenas indivíduos autorizados tenham acesso aos sistemas e dados. Isso inclui o uso de autenticação multifatorial, gerenciamento de identidade e acesso privilegiado (PAM) e monitoramento de comportamento de usuário.

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O que é um incidente de segurança cibernética?

Um incidente de segurança cibernética é qualquer evento que resulte na violação da segurança de sistemas de computador, redes, dispositivos móveis, dados ou informações digitais e podem ocorrer de várias formas e em diferentes graus de gravidade, desde ataques menores até violações de dados em larga escala.

Alguns exemplos comuns de incidentes de segurança cibernética são:

  • Ataques de malware: Isso inclui vírus, worms, cavalos de Troia e ransomware que infectam sistemas e causam danos, como a criptografia de arquivos ou a extração de informações confidenciais;
  • Ataques de negação de serviço (DDoS): Nessas situações, os invasores sobrecarregam os sistemas alvo com tráfego de rede malicioso, tornando-os inacessíveis para usuários legítimos;
  • Roubo ou comprometimento de credenciais: Quando as credenciais de login de usuários são comprometidas, os invasores podem obter acesso não autorizado a sistemas ou contas sensíveis;
  • Violações de dados: Isso envolve o acesso não autorizado, divulgação ou roubo de dados confidenciais, como informações pessoais, financeiras ou de saúde;
  • Exploração de vulnerabilidades de software: Os invasores podem explorar falhas de segurança em software ou sistemas desatualizados para ganhar acesso não autorizado ou causar danos;
  • Phishing e engenharia social: Os ataques de phishing envolvem o envio de e-mails ou mensagens falsas que induzem os usuários a revelar informações confidenciais, enquanto a engenharia social envolve a manipulação psicológica para obter acesso não autorizado a sistemas ou informações.

Quando ocorre um incidente de segurança cibernética, é preciso responder rapidamente para minimizar os danos e proteger os sistemas e dados afetados.

 

Conclusão

A segurança cibernética funciona como um sistema desenvolvido em camadas, combinando tecnologias, práticas e medidas organizacionais para proteger os recursos digitais contra ameaças cibernéticas em constante evolução. Para que o seu objetivo seja atingido, é necessária a colaboração de todos os níveis de uma organização para que a proteção contra os ataques cibernéticos seja eficaz.

Agora que você já sabe mais sobre segurança cibernética, se você gostou desse conteúdo, compartilhe com que ele possa ser útil!

Gabriela Maluf

Founder & CEO da Thebesttype, empreendedora, escritora, advogada com 18 anos de experiência, especialista em Compliance Trabalhista, Relações Trabalhistas, Sindicais e Governamentais, Direito Público e Previdenciário, palestrante com mais de 200 eventos realizados e produtora de conteúdo técnico otimizado em SEO para sites e blogs. Atualmente ajuda empreendedores e profissionais liberais a crescerem digitalmente por meio de estratégias de Marketing de Conteúdo.

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