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O papel do Compliance no “S” do ESG

O aspecto social do ESG é um dos mais importantes na atuação do chamado Compliance Social, uma vez que as organizações estão cada vez mais empenhadas em projetos que visam não apenas o cumprimento da lei, mas também buscam causar impacto social positivo. Neste contexto, a atuação do Compliance é de extrema relevância para a execução desses projetos de maneira que a organização alcance o objetivo que é conferir efetividade ao “S” do ESG e assim estimular o desenvolvimento social e contribuir com a comunidade local, através de ações voltadas para a promoção da diversidade, adoção de práticas trabalhistas inclusivas, combate à discriminação dentre outras ações voltadas para essa questão social.

O Compliance Empresarial está cada vez mais segmentado para atender demandas de setores específicos, como o Compliance Trabalhista, por exemplo, cujo objetivo é mitigar riscos trabalhistas zelando pela conformidade da legislação trabalhista, acordos coletivos e demais normas, e, sobretudo por relações trabalhistas pautadas pela ética, não-discriminação e atenta a questões como assédio moral e sexual no ambiente de trabalho.

Neste cenário, o papel social do Compliance Social é atuar em questões sociais, acompanhando as mudanças legislativas e promovendo a inclusão. Para citar um exemplo disso, considerando a recente inovação legislativa que criou o Programa Emprega + Mulheres, o qual visa implementar ações para promover a inclusão de mulheres no mercado de trabalho, é papel do Compliance Social adequar às políticas empresariais às políticas públicas de inclusão social.

Neste aspecto trabalhista, o Compliance Trabalhista e Social, podem atuar conjuntamente, mas há outros aspectos sociais que o Compliance Social pode contribuir, como a promoção de ações internas da organização, voltadas para a não-discriminação, promoção da diversidade, dos direitos sociais, cultura, esportes, bem-estar social etc., colaborando com a consolidação de uma cultura corporativa de responsabilidade social e zelando por um ambiente corporativo mais ético é integro.

Esse movimento da promoção do “S” do ESG, pode ser entendido como função social do Compliance, cujo papel, em sentido amplo é integrar ações da iniciativa privada à execução de projetos relevantes para a sociedade.

Em outras palavras, o Compliance Social pode ser entendido como um dos pilares do ESG, pois sua missão é, justamente incentivar ações de Responsabilidade Social.

Neste sentido, os códigos de Ética e de Conduta devem estar em conformidade com o Compliance Social, buscando a conformidade de suas práticas aos valores sociais.

Os consumidores, por sua vez, estão cada vez mais conscientes, buscando adquirir produtos e serviços alinhados aos conceitos e práticas voltadas para a responsabilidade social.

Assim, uma empresa que está preocupada se adaptar às boas práticas sociais, melhora sua reputação no mercado e ganha credibilidade perante consumidores e investidores.

Além disso, as organizações atentas ao Compliance Social, terão a receptibilidade da comunidade local, por estarem promovendo o bem-estar coletivo, demonstrando que estão comprometidas com a ética nos negócios e dispostas a colaborar com um mundo melhor, mais íntegro e justo.

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Gabriela Maluf

Founder & CEO da Thebesttype, empreendedora, escritora, advogada com 18 anos de experiência, especialista em Compliance Trabalhista, Relações Trabalhistas, Sindicais e Governamentais, Direito Público e Previdenciário, palestrante com mais de 200 eventos realizados e produtora de conteúdo técnico otimizado em SEO para sites e blogs. Atualmente ajuda empreendedores e profissionais liberais a crescerem digitalmente por meio de estratégias de Marketing de Conteúdo.

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