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Dicas de planejamento do Compliance para 2023

Faltam menos de dois meses para o início de um novo ano que, certamente, trará novos desafios e este é o momento oportuno para começar a pensar no planejamento empresarial, o que inclui projetar metas e objetivos, revisão das estratégias e análise dos resultados alcançados para transformar dados em insights, avaliar o papel do time de Compliance ante o novo cenário político-econômico que virá, fechar os números de 2022, dentre outras tarefas, e para te ajudar nessa difícil missão, aí vão algumas valiosas dicas de planejamento do Compliance para 2023 para que sua empresa esteja atenta às novas tendências.

O planejamento do Compliance para 2023 deve considerar as tendências de mercado e ainda o impacto das mudanças na política e economia após quase três anos de incertezas geradas principalmente pela crise sanitária.

Neste contexto, um dado importante, é que o número de profissionais da área de Compliance tem crescido nos últimos anos, e a tendência é de expansão segundo informações divulgadas pela consultoria Robert Half, no seu Guia Salarial 2023, o qual revela que 47% das entrevistadas, pretendem contratar esse tipo de profissional.

Conforme informações da Robert Half, a posição de Advogado no setor de Compliance e LGPD, em níveis Pleno e Sênior, está entre os cargos mais promissores do setor jurídico em 2023. As empresas estão cada vez mais conscientes da necessidade de investir em programas de integridade robustos, e isso passa pela contratação de pessoal qualificado.

Outro ponto a ser considerado para o planejamento do Compliance para 2023, é que o sistema de trabalho híbrido e remoto tende a se consolidar, fazendo com que as empresas estejam cada vez mais atentas ao gerenciamento dos seus dados em ambientes com menor controle.

Além disso, a nova conjuntura política e as mudanças regulatórias que estão por vir, indicam que as empresas devem estar atentas à necessidade de reavaliação dos seus riscos bem como adequação dos seus processos à nova realidade, reforçando ainda as políticas ESG para garantir a sustentabilidade dos negócios.

A transição política impulsionará essas mudanças regulatórias, as quais vão interferir diretamente no mapeamento e mitigação de riscos, bem como nos controles internos.

Especialistas apontam que a automação é uma das soluções eficazes para lidar com as mudanças regulatórias e auxiliar na compreensão dos riscos regulatórios aos quais a organização está sujeita em meio a mudanças de cenário.

A tendência, portanto, é no sentido de que as organizações tenham que trabalhar cada vez mais ativamente para prevenir e detectar quaisquer violações dos padrões de conformidade rapidamente.

O cenário político adverso funcionará como uma régua para medir a eficácia do seu Programa de Compliance e determinará o quanto as mudanças regulatórias que estão por vir afetarão a organização.

O programa de integridade deve ser capaz de se adaptar às novas as leis, regras, regulamentos, diretrizes e obrigações internas que se aplicam à sua organização com rapidez, demonstrando o quão sólido é o processo de gestão de mudanças regulatórias.

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Gabriela Maluf

Founder & CEO da Thebesttype, empreendedora, escritora, advogada com 18 anos de experiência, especialista em Compliance Trabalhista, Relações Trabalhistas, Sindicais e Governamentais, Direito Público e Previdenciário, palestrante com mais de 200 eventos realizados e produtora de conteúdo técnico otimizado em SEO para sites e blogs. Atualmente ajuda empreendedores e profissionais liberais a crescerem digitalmente por meio de estratégias de Marketing de Conteúdo.

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